domingo, 10 de janeiro de 2010

A propósito das profecias de Johnny Hallelluja

Crónica de Luís Campos e Cunha (um economista que gosto bastante, especialmente por ter sido "despedido" pelo Sócrates por não concordar com ele na questão das grandes obras públicas), Público de 8 de Janeiro:

"o sobre-endividamento dos Estados está para o desencadear de uma crise como a obesidade está para o desencadear de um ataque cardíaco."

"Estamos com níveis de endividamento público rondando os 80% e chegaremos aos 90% dentro de um ano, se nada for feito."

"(...) países com níveis de endividamento público acima dos 90% do PIB, cresciam menos de 1 a 4 pontos percentuais (...). As razões são relativamente simples. Por um lado mais endividamento público hoje, significa mais impostos no futuro; e ninguém deseja investir em países onde sabe que no futuro vai ter de pagar mais impostos. Por outro lado, maiores níveis de dívida significam maiores riscos e, como tal, implicam taxas de juro mais elevadas."

"(...) também é verdade que decisões sobre grandes obras públicas condicionam mais a evolução da dívida do que deste orçamento. E estas já foram quase todas tomadas pelo governo sem discussão parlamentar."

Achamos que Johnny Hallelluja exagera, e esperemos que estas causalidades não tenham qualquer correlação com as suas profecias.



6 comentários:

  1. Nem de propósito isto também foi discutido ontem, parece-me que discordavam de ti, mas foi tudo muito rápido. Fiquei uns minutos a pensar em algo que tinha sidoi dito, e de repente perdi o fio da argumentação.
    Um destes dias pergunto e tiro notas, a la economics 101.

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  2. A propósito de défices e divida e desta "landainha":http://economico.sapo.pt/noticias/agencias-de-rating-pressionam-socrates-a-baixar-defice-em-2010_78502.html

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  3. Pressionar o Socrates, eh eh eh, so se lhe apontassem uma AK à cartola, eh eh eh

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