quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

2009 - Melhores expressões #2

E, agora, é a vez do top de piores engates do ano (os Úrias gostam de tops)

A. Tens uns dentes bonitos
B. Isso de trabalhar numa ONG é bom, pouco trabalho e muitas viagens
C. Eu normalmente tomo banho
D. Sabes... sou mais giro sem barba
E. A sua cara não me é estranha,... trabalhou na pizza hut?
F. Engatar lésbicas é lixado, por isso é que só me interesso por heteros

E agora faça a correspondência:

1. Com tanta insistência esta acabou por pegar
2. Esta fui eu que disse
3. Este rapaz já tinha idade para ter juízo (vá, esta pode ser para mais do que uma...)
4. Esta foi hoje, para acabar o ano em grande...
5. Esta foi só para ver se dava alguma coisa, sem esforço
6. Vamos dar o desconto, ele estava de ressaca

Em 2010 quero andar à chuva


2009 começou em Março.

As coisas acontecem.

(alterado)

A mim a política interessa-me #6

Há um sítio em que a social democracia é um insulto.

Somos o que somos #2

A chuva levou-me ao toldo onde ele estava entre muitas outras pessoas. Ao contrário de outras vezes em que nos cruzamos, optei em tom de final de ano (e prospectivamente em tom de início de 2010), simplesmente por ignorá-lo. Talvez porque me cansei de ser simpática só por cortesia quando do outro lado apenas sentia um esforço gritante de correspondência.
Que 2010 seja isto: o fim de cordialidades porque sim (mas também de passados presentes).

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Já temos video



Só falta ir dançar.

(corrigido)

Certo querer


Catarina Botelho

"Quero saber se te consegues sentar com a dor, a minha ou a tua, sem te mexeres para a esconder, disfarçar ou compor."

Oriah Dreamer

2009 - Melhores expressões #1

E a melhor da Violeta foi?

"Eu tava na fé"

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Lembra tudo o que te disse #2

(Ontem) O dia foram dois momentos.

"Possuo em mim tudo o que perdi"
AL Berto, Lunário

sábado, 26 de dezembro de 2009

"...nem mais um minuto de jaula. Nem para o tigre, nem para ela"

"Conheço o silêncio colorido das alucinações da madrugada e um dia quis descansar, procurei o que era real à minha volta e arrependi-me. Era tudo muito aborrecido e sombrio."

"... Lembras-te como nos divertíamos? Agora... agora estou preso, prenderam-me a mim que sempre pertenci à rua e à noite."

(Al Berto, Lunário)

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Para a menina que redescobriu Lisboa

Porque ao ler lembrei-me de ti.

"De vez em quando, Lisboa tem crepúsculos misteriosos. Uma liminosidade fulva envolve a cidade, veste-a, e ela desata a arder. Depois, a fina bruma, os fumos negros da outra margem. A cidade desaparece aos poucos, sob um lençol de branca humidade."

Al Berto, Lisboa: curta metragem, Dispersos

Em modo agradecimento ao email, que vim ver para melhor compreender a oferta. Obrigada.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Olivia's house ou a boa disposição do Natal

(Violeta) XXX, boa tarde
(Genebra) Boa tarde
(Violeta) Quem fala?
(Genebra) É a prima da Olivia
(Violeta) Hum... então deve ser engano.
(Genebra) Ai... será?
(Violeta) Pois, não está cá ninguém com esse nome (na realidade não está cá mais ninguém)
(Genebra) Oh, então deve ser engano. E eu que estou a ligar de Genebra.
(Genebra) Que chatice.
(Violeta) Acontece
(Genebra) Então um Feliz Natal menina, que tudo corra bem e pelo melhor. Muita saúde.

(2 minutos depois voltou a ligar)

O que se ouve enquanto arrumo a casa e faço a mala...

Lembra tudo o que te disse #1

E depois surpreendes-me.
Enquanto esperamos nas esquinas, tu ouves.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

O que se ouve por aqui #2

Versão "ele cresce, mas não queremos que cresça"

Bem haja a decisões inovadoras, looks diferentes e potênciais alcançados (e a alcançar).

Assinado: cabecinha de frade

Dogs and climate change

"The BBC’s ‘Ethical Man’ (probably another cat lover) has done the numbers. Keeping a medium-sized dog has the same ecological impact as driving a 4.6 litre Land Cruiser (I assume that’s some kind of car) 10,000km a year.

Using a unit known as a ‘global hectare’ – a measure of the land area needed to support a certain ecological footprint, growing and manufacturing the 164kg of meat and 95kg of cereals a border collie or cocker spaniel eats every year takes about 0.84 gha. A bigger dog such as a German shepherd consumes even more – its carbon pawprint is more like 1.1 gha. That is more than the environmental footprint of the average Indian person, who uses just 0.8 gha of resources. If you are a multiple dog owner you are in even more trouble. Two big dogs are responsible for more carbon emissions than some British citizens.

By contrast a cat (hah!) needs 0.15 gha, a hamster 0.014 gha, and a canary 0.007 gha. The most carbon efficient pet is a goldfish. Its carbon finprint requires just 0.00034 gha. That’s over 3,000 fish per pooch."

Artigo completo.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

O que bom se vê por aqui



Houve críticos que lhe chamaram parte do cinema "neo-realista" que dizem estar a surgir. Com um pé atrás decidi espreitar. Desta nova "vaga" de filmes neo-realistas pseudo independentes americanos, foi dos que mais gostei.

trailer.

Grizzly bear

Depois de invadirem em força a radio, agora a tv.
Confesso que depois de tanta radio acabei por me cansar um pouco destes meninos.

Porque é quase natal



Descobri (diga-se com alguma ajuda) esta grande relíquia.

Eu sou as minhas pessoas #8

Disse-me que o problema não era esse. O problema era que não eu gostava que toda a _______ estivesse focada em mim.
(como me topas tão bem?)
Disse-lhe que tinha razão, mas doeu um bocadinho.

Fiquei confusa

Hoje acordei a pensar neste senhor, olhei para o lado e não percebi onde estava.
E mais não digo.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Maria com o humor em altas

"Olá eu sou a Violeta
e vim para aqui de lambreta."

Diz que me compõe como um puzzle...

mas eu estava convencida que era um lego.

Às vezes gostava de parar de pensar #2

As palavras podem ser só palavras.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Estou por aqui




Bill Henson

"Eu vou continuar aqui
arrumando as pedras os fogos o cuspo os astros as veias
a florida água das paixões
daquela memória todos os actos
onde a ausência do corpo amante adquiriu a ternura do barro
e a vida esquecida dalguma cassiopeia."

Vigílias, Al Berto

(outro registo diferente do Lunário)

A desilusão (editado)

Vamos tomar nota: Tiraram tudo o que era relevante.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

E de repente leio isto...

"Penso em ti. Bebo, fumo, mantenho-me atento, absorto - aqui sentado, junto à janela fechada. Ouço-te ciciar amo-te pela primeira vez, e na ténue luminosidade que se recolhe ao horizonte acaba o corpo. Recolho o mel, guardo a alegria, e digo-te baixinho: «Apaga as estrelas, vem dormir comigo no esplendor da noite do mundo que nos foge»."

Lunário, Al Berto

Continuamos em modo Fachada

E se a conversa fica em perigo
Ele ri-se um pouco e triunfante
diz-lhe é bom ser teu amigo, mas igualmente bom ser teu amante.

E se a conversa os põe em perigo
Ele ri-se muito e gaguejante
diz-lhe é bom ser teu amigo, mas igualmente bom ser teu amante.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Salvar copenhaga??

O jejum está na moda, e veio para ficar.
Se quiseres participar num jejum colectivo para salvar Copenhaga clica aqui.
Se não queres estar na moda e até gostas de comer, sempres podes assinar a petição, aqui.
Se és um céptico de Copenhaga sempre podes fazer uma careta ao ver este post.

Eu sou as minhas pessoas #7

Estava em semi-introspecção sobre as escolhas que as pessoas fazem e contei-lhe que um outro tinha desligado o telefone na cara a uma outra.
(Ela começou-se a rir, não precisava de dizer mais nada)

Há uns meses, ele desligou assim o telefone por causa de um serviço que estava a pedir.
(Fiquei horrorizada)
Disse-me que era o princípio da reciprocidade e que teria feito o mesmo, intervalando os argumentos com explicações sobre a racionalidade limitada e os testes em ambiente artificial ao comportamento dos agentes.
Não, não teria.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Hoje é tudo em familia...

Concerto do primo à noite, e apresentação de resultados da minha família de Clima ao final da tarde. O irmão mais velho e o irmão mais novo estão de parabéns. 1997 rula! Em 50 anos vão continuar a falar dos pontos, e da ligação com o 35º pacote energia-clima.

Institutions 101 #2






















(via Cris Blattman)

Gestos


Emma Hardy

Tenho saudades de resolver desentendimentos com sorrisos e palpitações de certezas.

Aquele excerto de que te falava, Violeta

"Cansamo-nos de tudo, excepto de compreender. O sentido da frase é por vezes difícil de atingir.
Cansamo-nos de pensar para chegar a uma conclusão, porque quanto mais se pensa, mais se analisa, mais se distingue, menos se chega a uma conclusão."

Notas para uma regra de vida, O livro do Desassossego
Fernando Pessoa

Deviam haver cursos para pragmatismo.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Violeta a fingir que está na COP

Vou ali à SBI, na AWG-LCA falar de NAPAs e do AF, mas se se passar para os NAMAs então vou falar das LCDS.O registo está dependente dos flex-mex, negociadas no AWG-KP, tal como o burden sharing e a Rev. Art. 9.
Mas o que queria mesmo era falar de MRV.

A velha questão: estar à espera ou procurar?



Let's dance (com sabrinas e saias às bolinhas que nem jovens inconsequentes)?

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Inconstância liga com...

?

"Directamente do Hot Club da Gorongosa..."

Ontem, à tarde

Relíquia perdida no telemóvel



Descobri este video perdido algures no meu telemóvel.
Alguém sabe de quem se trata?

(Realmente preciso dum concerto destes ou de ir dançar qualquer música do grande cd Phrazes for the Young)

domingo, 13 de dezembro de 2009

Alguma coisa

"Momento imperceptível,
Que coisa foste, que há
Já em mim qualquer coisa
Que nunca passará?"

Fernando Pessoa

Quero uma dose de sonhos pf

Maria e Violeta sobre os Úria

(sobre um certo momento em que deviam ter ido lá, e ficaram a olhar)

São tímidos e envergonhados.
Tendem a falhar no pragmatismo,
mas conseguem falar muito tempo sobre isso,
Continuam em modo se-calhar-temos-um-bocadinho-o-complexo-de-deus.

Mas dançam
Fazem piadas espirituosas
(das quais riem que nem uns perdidos)
e tiram fotos duvidosas.


Ass: As irmãs menos pragmáticas dos Úrias
(alterado a pedido da Maria)



Eu sou as minhas pessoas #6

Quero um fds "daqueles"



(Para animar pessoas em modo pensativo)

sábado, 12 de dezembro de 2009

Somos o que somos


Gwenaël Bollinger

"Serás quem eu quiser. Farei de ti um ornamento da minha emoção, posta onde quero, e como quero, dentro de mim. Contigo não tens nada. Não és consciente, apenas vives.

Amores cruéis, Livro do Desassossego
Fernando Pessoa

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Está melhor assim?...



Na verdade, estou a ouvir Rachmaninov tocado por Vladimir Ashkenazy, mas como não encontrei o que queria aqui fica o Pavane de Gabriel Fauré (também com Ashkenazy, mas desta vez com a batuta na mão).

Da série recuar para a frente e avançar para trás #2



Ver aqui I
Ver aqui II
Ver aqui III

Permanent days unmoving

"The minute is hard and it walks an unfit honest mile alone.
The truth laid out to wait rest well and die cold.
I know the method lips drawn wide to turn and sway.
To smile behind the biting tongue. Each of us danced well in lies.
The hand the handle and the sword.
Lies there are those of us who will embrace lies and yet if it comforts us we will do what lies do...
When I confess there is no truth demons remain sleepless inlove with blood
starved souls forgotten without sounds..."

Tem de se admirar a organização

Via Público:
De acordo com o esquema apresentado há semanas pelos organizadores no site da rede Climate Justice Action, os manifestantes serão divididos em quatro "brigadas": a do Barulho, de braçadeiras verdes, deverá "fazer tanto barulho quanto possível" a caminho do seu "alvo"; a Visual (braçadeiras roxas) servirá para "ilustrar a mensagem" com "faixas, bandeiras, posters e graffiti" à porta das multinacionais para onde se encaminharão; a da Zaragata Exterior (braçadeiras azuis) terá de "dominar o espaço à volta dos alvos e garantir que as pessoas da brigada da Zaragata Interna conseguem fazer o seu papel deles - isto significa "bloquear entradas e, basicamente, causar o caos nas ruas". Resta a brigada da Zaragata Interna: "Será o grupo a entrar dentro dos alvos para confrontar os criminosos ambientais."

Notícia completa.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

E por aqui ouve-se isto

O que se ouve por aqui




Therese Aune
Experimentem I tend to...

Eu sou os meus vícios #3

XXX wrote:
>
> Lamento, mas n estás pq não queres ;)

O diálogo da poesia - a metáfora


Vasco Araújo
Porque às vezes é preciso mais que o verso certo.
É preciso toda uma estrofe.

Cada Úria inventa a sua Novilíngua

Não é mau gosto, é falta de aperfeiçoamento do sentido estético. Não são opções erradas, é falta de orientação. Não é gostar, é uma ligação num dado momento. Não é vulnerabilidade, é uma tentativa de ver mais poesia.

(e as fotos provam o potencial)

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Hoje, à tarde

Porque a poesia também deve estar na humanidade #3


Laura Henno

"Mas a trama dramática parecia libertar-se agora da magnética e fragil trama estendida entre mim e as pessoas. Pensei nelas, nas pessoas, e achei belos embora avulsos os seus rostos, e os gestos, a maneira como rodavam entre si, projectados naquela curta luminosidade. Pensei que se moviam igualmente à minha volta, despendido os seus lampejos rápidos, passando."

Herberto Helder, Os passos em volta

Da série recuar para a frente e avançar para trás


Ver aqui I
Ver aqui II
Ver aqui III

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Ah e tal.. fiz um golpe de estado

Bem... farta da nossa incapacidade de decidir, mesmo depois do ultimato da Maria (tantos ultimatos que tenho tido recentemente !!!) resolvi fazer um inquérito.
Dia 21, dia do próximo jantar fecha a votação e teremos novo nome, manifesto (o outro diria ainda: caderno de conduta, livro de estilo...), e plano de iniciativas.

Mudei o layout só mesmo porque sim.

(Caso um dos manos fique muito muito chateado: reverter o golpe de estado é fácil, façam um contra-golpe... e a seguir iniciamos a revolução, ahahah)

Cruamente soberbo


Trailer

Em modo a realidade confunde-me.

Tem acontecido muita coisa. Muitas pessoas. Têm dito muitas coisas. Opiniões (FP?). Tenho visto muito. Tenho vadiado muito. Muitas noites. Tenho aprendido outras tantas. Factos. Tenho feito muitos sorrisos. Tenho tido conversas muito sérias. Outras realidades. Tenho sonhado muito nas poucas horas de sono. Voltou. Têm acontecido muitas coincidência. Tenho percebido mal muitas coincidências e tenho-me rido disso. Gosto. Tenho feito muitas especulações. Têm-me confrontado com muitas situações. Outro vocabulário. Tenho guardado muitos segredos. Muitos sítios. Tenho dito muito. Partilhado. Arriscado. Arrependido. Fazem coisas estranhas. Inacreditáveis. Tenho lido. "Perda de tempo em pura poesia". Ideias. Inacção. Não tenho ponderado.
Mas agora estou só confusa.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Palavras



Duarte Amaral Netto
Há palavras de que se tem mais saudades.
Aquela às vezes pesa no vazio.

Eu sou as minhas pessoas #5

Ele disse "só assim não".
(mas... então e... não estou a perceber)
Em resposta à minha cara confusa fez umas quantas referências à necessidade de não enviesar o meu conhecimento.

















(Tim Burton)

Deu-me para isto agora...

domingo, 6 de dezembro de 2009

Este é para a Maria

Encontrei esta pérola perdida aqui no meio. Ias detestar a música, mas vais gostar da letra:

"I'm tired of seeing with bloodshot eyes
My brothers and sisters smoking inside,
Blowing their poison, killing their air,
Well now we know they just don't care!
Respect! it's all i'm asking here!
Oppression! it's all you have to give!??

There are no smokers' rights,
That can give you the right,
To disrepespect me, and to smoke inside.
This is no "straight edge fighting",
This time we must unite. do it for all of us,
Stop smoking inside. thank you!"

X-Acto, Too much smoke

Tudo isto é uma reflexão, e merece o contraditório - complemento

pessoa crescida importante a comer como se o mundo acabasse amanhã -> esta foi mesmo muito boa.

A acrescentar:
geração de 92?+pseudos+eufemismos de caracteristicas pessoais+100ml+inexistência de sol+bilhete superbock em stock vendido sem perder dinheiro a fotografo desconhecido+frustrada por não ver concertos como voxtrot, beach house, litle joy e etc+confirmação de verdades perturbantes+descobertas+canções+novo nome blogue?+chocolates quentes normais+Ha coisas que ficam em bruxelas+pessoas q sao servidas porque pedem "un café"+what do you want? I dont want anything. You have to ask something. But I dont want anything. so, you cant stay. So I will leave. So, leave. (sem contacto visual, isto é a simpatia dos "belgas")+amigo de maastrich que acabou por nao aparecer+presidente partido comunista belga+expansão extrema direita na europa+gente pequena a olhar para gente grande+pequenos almoços de uma hora+não união+debates sem respostas+tempos de antena egocentricos+questionamentos...

Tudo isto é uma reflexão, e merece o contraditório

(a versão não séria - alterado várias vezes)

Avião+primeira viagem Úria's go Internacional+Maria+Violeta+amigos+pessoas que se encontram nos aeroportos+são todos iguais+ Bruxelas+chuva+hotel+putos+gente crescida+mais chuva+movimentos esquisitos+correntes+floco de neve+visita guiada+9.15+não visita guiada+almoço+discussão+pequenos burgueses+a outra corrente"+risos+as outras+pessoas a mandar+pessoas à espera+organizador preocupado+"somos muita malucos"+namorada do soso e acompanhantes+"hoje já não servimos"+hambúrguer vegetariano no macdonalds+bêbedo que ataca Violeta+rapaz que defende+ATMs fechadas+chuva+bar grego+teimoso+música indiana+erasmus em aveiro+mais uma+cinco da manhã+fechado no hall de entrada+sono+seis da manhã+táxi+cantigas+plenário+general+almoço na maior cantina do mundo+subsídio de desemprego+fumar+bar vermelho+discoteca+Michael Jackson+já chega para a Violeta+animação da Maria+olhos de cachorro+fugir para ir ver uma parede antes que reparem que fomos+risos+arroto+pés+cheiro+cheiro dos pés+oeiras+LJC+virgem+qual é esse?+"eu li mais livros que tu"+carrossel+comer ossos+a nossa religião não permite+restaurante cheio de livros+revolucionário/reformista+número do quarto+"vocês são uma perda para a classe"+segredos+risos+políticas económicas+media+flocos de aveia no saco de plástico+vou a um sítio mas não digo ontem+gostaram?+vadiar+cisão+"sou dos açores mas da ilha que só tem sotaque às vezes"+"só compro coisas com tempo de produção superior a 5 horas"+WTF?+"dão-se demasiado bem"+pessoa crescida importante a comer como se o mundo acabasse amanhã+telenovelas internas+emigração+Copenhaga+quase expulsos do Parlamento+barrados+eles estão comigo+falas francês+good morning+quem tem dinheiro?+damo-nos todos bem+diz que disse+avião+Lisboa+continuar+vinho+debate+cinco da manhã+boleia+"até és sensível"+onde está a mala?+"só assim não".

(Que mais Maria?)




"Tudo isto é contraditório, e merece uma reflexão"

(Primeiro a versão séria)

Maria e Violeta foram convidadas a reflectir sobre a União Europeia.
Dizia-se por lá:
- "A meu ver as coisas não são o que são, são o que vemos nelas, constituem narrativas. Neste universo de máscaras que nos é dado, é necessário começar a tirar algumas destas".
- "O sistema (fiscal) é (muitas vezes) corrupto e algumas medidas servem para legitimizar soluções que não são soluções"
- "A crise relaciona-se muito com os valores morais"
- "É necessário repensar a linguagem"
- "Existe um grande desfasamento entre o momento da decisão política e o momento de implementação das medidas de resposta"
- Taxa Tobin, taxa Tobin, taxa Tobin, taxa Tobin, taxa Tobin.


sábado, 5 de dezembro de 2009

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Era de dia

Pediste-me para te deixar acender o cigarro.
(só me conseguia lembrar do Al Berto)
Ficámos a fumar. Em vez de esquinas, a praça, mas também à espera.

Mais tarde falámos de sacrifícios. Disseste que era complicado.
(mas foste e eu fiquei a pensar).

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

A mim a política interessa-me #5

"A aceitação não muda os factos" PDC

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

O Pico hoje


Não querendo abusar com os registos açorianos, não resisto a deixar-vos esta foto do Pico que recebi hoje do meu irmão (vista de S. Jorge - aliás isto é praticamente aquilo que ele vê todos os dias quando abre a janela de manhã. Indecente).

É daquelas coisas que me faz querer sair a correr para apanhar o avião. Ainda mais ao som disto ...

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

À conversa com a Jaquelina

Vou ali dar uma de Antero, mas ao contrário.

Assim como quem não vai andar de avião esta semana

Vejam aqui.

Temos que ir plantar umas árvores, Violeta.

Querem falar de manipulação?

Notícia do Destak: Portugal já está a ser afectado pelas alterações climáticas.
Afinal, sofremos de défice de vitamina D por não nos expormos ao sol.
E parem de dizer que vamos substituir Kyoto.

Assinado: miúda-que-acha-que-Copenhaga-se-tornou-um-circo-e-que-o-"acordo"-que-sair-será-negociados-nos-dois-anos-seguintes-à-semelhança-de-Marrakesh.

(e sim, vamos ter "acordo" mas diferente do que se espera)

Adenda: Tinha prometido não fazer um único post sobre Copenhaga, mas a notícia irritou-me. Espero não repetir. Mas já não prometo.

Hipocrisia Ocidental

Sou só eu que fico incomodada quando oiço falar de mais um negócio desta tipa?
José Eduardo dos Santos diz Tolerância Zero à corrupção em Angola. Mas a questão é: será que terá efeitos retroactivos?
Como há quem diga: recuamos para a frente e avançamos para trás.

Facto da noite

E diz ele: "É interessante perceber que a primeira geração de silicone, está agora a chegar aos 70"

Deu-me (assim um bocadinho) para a timidez

domingo, 29 de novembro de 2009

Isto não tem que ser um post romantico

(Reformulado 2)

Quando deixas de perceber porque mesmo assim ainda insistes em algo que perdeu a cor, é porque não faz mais sentido continuares a insistir.

Porque as vezes é preciso ser "um radical livre", dar um passo.

Porque nas veias corre-me basalto negro


"Como homens estamos soldados historicamente ao povo de onde viemos e enraizados pelo habitat a uns montes de lava que soltam da própria entranha uma substância que nos penetra. A geografia, para nós, vale outro tanto como a história, e não é debalde que as nossas recordações escritas inserem uns cinquenta por cento de relatos de sismos e enchentes. Como as sereias temos uma dupla natureza: somos de carne e pedra. Os nossos ossos mergulham no mar."

Vitorino Nemésio, Açorianidade,1932


Aconselho veemente...



www.myspace.com/zecamedeiros

sábado, 28 de novembro de 2009

Saturday Sun




"And Saturday's sun has turned to Sunday's rain.

So Sunday sat in the Saturday sun
And wept for a day gone by."

Nick Drake
Five Leaves Left

"Às vezes penso: o lugar é imenso" (HH)

Eu sou os meus vícios #2

(Acho que ninguém vai perceber este post, mas mesmo assim não resisto. Mas ainda dou uma pista: "está aqui alguém de LV?")
---

Deu-mo, e fiquei realmente feliz por voltar a tê-lo!
"Subúrbio, miséria, degradação
polícia, violência, repressão,
droga, desgraça, mata,
sobreviver aqui não é por sorte"
E agora gritamos todos: ói! ói! ói!

Nós somos os nossos sorrisos #1

Contei ao Alfredo quase que em tom derrotista.
Como sempre o possível problema foi transformado em solução.
Partilhei com a Violeta, que retorquiu: "Grande Alfredo"
E continuei na rua, sozinha a caminho de casa a rir.

Porque os Úria são isso mesmo, risos de dentro.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Institutions 101

Eu sou os meus vícios #1

Ele falou em dormir pouco e na queda.
(Como era aquela música?)
Agora, não consigo cantar outra coisa.

Nós somos os nossos complexos #1

O Alfredo perguntou-me como se de algo normal se tratasse.
Eu admirei-me. Partilhei com a Violeta. Ela riu-se.
Mas ficou combinado que seria para a próxima. "É só o complexo de deus."
"Antes teor que teorema
vê lá se para além de poeta
és tu poema"

Agostinho da Silva

Eu sou os meus sítios #5

Disse-me que havia dias assim.
(quando estive lá, o dia também estava assim. São todos assim?)
Respondi que alguns dias acabavam assim.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

V = MC2

"Como a vida sem caderneta
como a folha lisa da janela
como a cadela Violeta
ou a violenta cadela?"
MC

(era demasiado fácil)

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Ai, a chuva!

Violeta Úria, aka a miúda-que-não-gosta-da-chuva, gostaria de comunicar que está a trabalhar numa cara muito feia para fazer aos condutores que não param nas passadeiras, e a 3 chuvadas de fundar um movimento contra as pessoas-do-guarda-chuva que andam pelas ruas a molhar as pessoas-do-impermeável.

"Há lugares onde esperar a primavera
como tendo na alma o corpo todo nu.
Apagaram-se as luzes: é o tempo sôfrego
que principia. - É preciso cantar como se alguém
soubesse como cantar"
(Herberto Helder)

Eu sou as minhas pessoas #4 (ou: Este é para a Gominhas)

Ela enviou a carta com segredos.
(Fiquei meia hora a sorrir)
Na realidade, a poesia às vezes está nos outros.

So What! Que olhem.

Será por isto que me parece que alguns olham de soslaio?...

"We are left, then, with a curious dual organization binding anthropology to 'development': the field that fetishizes the local, the autonomous, the traditional, locked in a strange dance with its own negation, its own evil twin that would destroy locality, autonomy, and tradition in the name of progress. Anthropology resents its twin fiercely (hence the oft-noted distate of mainstream anthropoly for 'development' work), even as it must recognize a certain intimacy with it, and a disturbing, inverted resemblance. Like an unwanted ghost, or an uninvited relative, 'development' haunts the house of anthropology. Fundamentally disliked by a discipline that at heart loves all those things that development intends to destroy, anthropology´s evil twin remains too close a relative to be simply kicked out. Thus we end up with an 'applied' subfield (development anthropology) that conflicts with its own discipline´s most basic theoretical and political commitments (hence its 'evil'); yet which is logically entailed in the very constitution of that field's distinctive specialization (hence its status as 'twin' to a field that is always concerned with the 'less', the 'under', the 'not-yet'... developed."

James Ferguson
(Encyclopedia of Social and Cultural Anthropology, 1996)

Cartas para respirar

"Caro Bosie, Depois de muito ter esperado em vão, decidi-me a escrever-te, tanto para teu bem como para o meu, pois não gostaria de pensar que passei dois longos anos na prisão sem ter recebido um única linha tua, tão-pouco notícias ou mensagens, a não ser aquelas que me causam dor. (...)"

Hoje quase que metaforicamente


Julieta Sans


"Preciso despedir-me - dizia eu - sabes como é. Preciso ir a uma casa de putas. Preciso olhar um pouco as ruas. Preciso pensar que vou morrer."

Herberto Helder

"Isto é um monumento evocativo"

Ele pediu-me para dizer indepentemente de quanto tempo passasse.
(não consegui ser sincera, o momento tinha passado)
Na realidade, nunca mais pensei nisso até hoje.

Dina Lam (Incantation)

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Aqueles lugares #1



Café elevador de Sta Justa

Eu sou as minhas pessoas #3

Ela disse que tinha tido uma alucinação.
(Mas os efeitos secundários da ingestão nunca foram confirmados.)
Na realidade, prefiro a ingenuidade aos jogos.

A mim a política interessa-me #4

Ideologia: dizem que existe causalidade entre o crescimento do GDP e o consumo de electricidade, fazem uma referência a Schumpeter (para dar o toque heterodoxo e introduzir o conceito de inovação) e finalizam com a necessidade de liberalização.

Dois dias nisto, é preciso paciência.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Soa-me familiar

"Between the idea
And the reality
Between the motion
And the act
Falls the shadow"

The Hollow Men, T.S. Elliot

Fosse tudo tão simples...

"Evening came. The girl climbed up into the attic and told the boy: since I saw you yesterday, my heart has not stood still, that is why I have come. I love you."
Louve Cause it all, African Folktales

... ou temos nós o dom de complicar tudo?

domingo, 22 de novembro de 2009

Silêncios

"Para sonhar, não é preciso fechar os olhos, é preciso ler. A verdadeira imagem é conhecimento. São palavras já ditas, recensões exactas, massas de informações minúsculas, parcelas minimas de momentos e reproduções de reproduções que transportam para a experiência moderna os poderes do impossível. Nada mais do que o murmúrio constante da repetição que nos possa transmitir o que não acontece senão uma vez. O imaginário não se constitui contra o real, para chegar ou compensar, alastra-se entre os signos, de livro em livro, no intersticio das repetições e dos comentários, nasce e forma-se no espaço entre dois textos. É um fenomeno de biblioteca."
Michel Foucault, 1967

Retirado de uma instalação de Joseph Kosuth.
Exposição Silêncios, por Martin Karmitz
Vale a pena nem que seja simplesmente para ver mais uma peça de Juan Muñoz
.

Eu sou as minhas pessoas #2 (alterado)

Ele disse que não tinha ninguém assim, tinha outras coisas, mas nada assim.
(Não respondi. Perguntou-me se tinha ficado com pena dele.)
Começámos a rir. Ele escolheu uma componente como determinante da identidade, eu escolhi várias. Tudo tem consequências.


Eu sou os meus sítios #4


















"Combinara o encontro no limite deste século,
onde nenhum homem dorme no limiar do dia
e o sonho se desfaz sob a nocturna incerteza"
(Al Berto, Vigílias)

tempo e uma imperial a mais

Violeta foi violentamente violentada pela vil violência das letras.

(confesso: pensei nisto a caminho de casa ainda com os situacionistas e a IL na cabeça, apetecia-me brincar, fez-me rir)

sábado, 21 de novembro de 2009

Tenho saudades do mar, do meu mar.

A estrela estala (HH)

Everybody's weird

"Who wants a world in which the guarantee that we shall not die of starvation entails the risk of dying of boredom?"
Raoul Vaneigem














(na rua que vai para o Adamastor)

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Outra Rua

"A língua portuguesa complica-me a vida. É pouco dada a arrebatamentos, as nossas palavras preferem, excepção feita à saudade, guardar-se para prosas mais telúricas e familiares, crassas de existencialismo explorando as vísceras. Pouco se dão sentimentalismos ocos, elucubrações bacocas e exibicionismos. É por isso que são tão magníficos os nossos poetas quando, como Pessoa, lhes contrariam a vontade falando de amor, da essência e do desassossego ou, como Herberto Helder, as pegam de caras, arrumando-as com precisão de relojoeiro, grandiloquente, cru, brutal.
Enquanto para aqui ando sem saber o que lhes fazer, não as trocava por nenhumas outras. "

"What it's all this about"

quinta-feira, 19 de novembro de 2009