Às vezes saio de mim, corro para lá de mim, como se procurasse algo que não encontro em mim, como se fugisse para lá de mim.
Perco-me por entre as ruas e ânsias de mim e encontro-me sempre e cada vez mais para lá de mim.
Deambulo na rotina e frustração do passar de outro dia. Acordo e "re-sinto" o mesmo, nada de novo apenas o corpo, o corpo, o corpo.
Aguardo a cada hora por uma bem-aventurança, algo que me faça sentir: é isto.
Algo que me faça desprender as amarras ao chão, de chão, tão chão.
Saio para a rua, encontro um amigo.
Prendo o olhar em algo que me faça respirar de dentro, que me faça espontaneamente sorrir, que me faça sentir a seiva.
E assim aos poucos vou ficando e ficando.
E assim aos poucos de poucos, aqui estou.
E assim.
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Digo eu que estás à procura da frase da estação do saldanha, não?
ResponderEliminaracho que fugiria um pouco do até hoje para nos últimos tempos. mas o espirito da coisa é esse.
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